O princípio da câmara escura já era entendido na Grécia antiga pelo filósofo Aristóteles (384-322 a.C) que constatou o fenômeno observando as formas de um eclipse solar parcial projetadas no chão por causa de buracos nas folhas de uma árvore.
No século X Abu-Ali al Hasan (965-1034), astrônomo e ótico árabe, em obra que publica, descreve a ideia da formação de imagens, através da utilização dos primitivos conceitos de câmara escura:
“A imagem do sol durante um eclipse, antes de ser total, demonstra que, quando a luz da mesma passa através de um pequeno orifício circular e encontra uma superfície plana no lado oposto, a imagem aparece invertida.” “A imagem do sol mostra esta particularidade somente quando o orifício é muito pequeno. Quando a abertura aumenta, a imagem muda…” (http://www.michelteosin.com.br/blog/?p=18)
Sob a orientação da Professora de Física, Giani, esses princípios da ótica geométrica e dos raios de luz que se propagam em linha reta; os alunos da 2ª série do Ensino Médio (Amarela e Verde) vivenciaram a teoria e a prática da câmara escura, nessa vivência, os alunos puderam perceber que todos os raios de luz que são emitidos pelo objeto a ser projetado, passam através de um pequeno orifício e atinge o aparato no interior dela. Assim sendo, a luz que sai do ponto mais alto do objeto atingirá o aparato no ponto mais baixo da imagem projetada, formando uma imagem invertida. Partindo dos estudos em sala de aula e o manuseio da câmara escura, os alunos puderam compreender melhor, por exemplo, o funcionamento de máquinas fotográficas e a formação da imagem na retina, no processo da visão.
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