Dia da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

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HISTÓRIAS QUE PRECISAM SER CONTADAS A Diversidade Étnico-Racial é uma questão que, infelizmente, ainda é um tabu a ser quebrado em sala de aula, inúmeras inseguranças tomam conta do educador. De acordo com a Lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003, o estudo da História da África e dos Africanos e a contribuição da cultura negra na formação do povo brasileiro tornam-se obrigatórios no currículo escolar. Essa lei passou a valer para todos os níveis da educação básica com a instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais. O Brasil é a segunda maior nação negra do mundo e foi necessária a criação de uma lei para que houvesse um tardio reconhecimento da importância da cultura negra na sociedade brasileira. A implantação desta lei não relega o papel do negro na História do Brasil como simples escravizado e sim como um grande contribuidor do multiculturalismo que é o nosso país. Considerando que a Escola consiste num meio de grande influência para a formação de opinião a escola EE “João Brásio”, sensibilizou os alunos para o contexto histórico da formação do povo brasileiro através do Projeto “Histórias que precisam ser contadas”, no período de 29 de julho a 19 de novembro de 2014. Analisando o contexto social atual e pensando numa sociedade mais justa e sem preconceito fez-se necessário o desenvolvimento do presente projeto que busca na ação da comunidade escolar uma possibilidade de construir um ambiente solidário e que respeita a diversidade. Durante o desenvolvimento do projeto, os alunos leram os livros “Menina bonita do laço de fita” de Ana Maria Machado, “Contos africanos para contar e recontar” de Albertino Bragança e Outros e ”Histórias africanas para contar e recontar” de Rogério Andrade Barbosa e fizeram pesquisas na Sala de Leitura, de acordo com a bibliografia indicada. Após a leitura e os trabalhos realizados em sala de aula, os alunos construíram um Mini-Museu, onde puderam demonstrar os conhecimentos adquiridos: maquetes, bandeiras, vestimentas e cultura. Os alunos, auxiliados pelos professores e através de pesquisas apresentaram diversos números artísticos (danças, capoeira, congada, desfile, músicas e declamações de poesias inéditas). No dia 20 de novembro de 2014, foi realizada exposição dos trabalhos e apresentações artísticas na quadra poliesportiva da escola, fazendo parte do processo educativo com a intenção primordial da cultura étnico racial, que possibilitou o protagonismo juvenil, contando com a participação da equipe gestora, professores e funcionários.

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